Influenza A(H1N1): estudo epidemiológico da utilização de oseltamivir no Hospital Paulistano Ana Paula Callejo de Souza; Bianca Susella Slaviero; Patricia Boldrin Ziani; Juliana Sallum Dadico; Ronelly Domingos Pinelli Rodrigues; Jéssica Marcella Lucas Santos; Mirian de Freitas Dalben; Alze Pereira dos Santos; Eloisa Mara Dias; Fábio Ricardo Carrasco INTRODUÇÃO No final do mês de março de 2009 o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) detectou um vírus influenza emergente de uma nova combinação genética denominado influenza A(H1N1). Primeiramente detectado no Méx ico e nos Estados Unidos, este vírus rapidamente se disseminou pelo mundo e em junho de 2009 a Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou o nível de alerta epidemiológico para a fase 6. No Brasil registrou-se no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 20.820 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), distribuídos em todo território nacional. Este estudo descreve as características epidemiológicas, manifestações clínicas e diagnóstico dos pacientes internados no Hospital Paulistano no período de julho a outubro de 2009 com infecção viral por influenza A(H1N1). MÉTODO
Foi realizada revisão de prontuários e fichas de notificação Sinan dos pacientes hospitalizados por suspeita de SRAG, com indicação de oseltamivir no período de julho a outubro de 2009 no Hospital Paulistano, em São Paulo, Brasil. Foram avaliados dados demográficos, antecedentes epidemiológicos, manifestações clínicas, comorbidades, uso de antibióticos e reações adversas ao oseltamivir daqueles em que a infecção pelo vírus foi confirmada. Pacientes que tiveram diagnosticada a infecção por Influenza A(H1N1), mas não hospitalizados foram excluídos do estudo. RESULTADOS
Entre os meses de julho e outubro, 64 pacientes foram internados por suspeita de infecção por Influenza A(H1N1), sendo que em 16 (26%) pacientes a suspeita foi confirmada. A média de idade dos pacientes positivos foi de 36 anos, sendo 8 (50%) do gênero masculino e 8(50%), feminino. Dentre os sintomas relatados pelos pacientes, febre e tosse tiveram prevalência de 87,5%(14). Mialgia foi descrita em 10 casos (62,5%),dispnéia em 7 (43,8%) pacientes e coriza em 5 (31,3%). Comorbidades foram observadas em 8(50%) pacientes, dentre as quais imunossupressão (2), doença cardíaca (1), pneumopatia (3) e diabetes (2). O uso de antibióticos foi necessário em 13 (81,3%) pacientes. Não houve relato de reação adversa. DISCUSSÃO
Este estudo descreveu as características clínicas e epidemiológicas de pacientes infectados pelo vírus Influenza A(H1N1) em nosso hospital. Embora todos os pacientes tenham evoluído com desfecho favorável e não complicado, estudos futuros podem identificar fatores preditivos da forma grave da doença, a efetividade do emprego de oseltamivir e o papel protetor que a vacina de Influenza sazonal possa apresentar. A investigação contínua de casos poderá promover avanços da conduta terapêutica e controle de epidemias. Referências 1. Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac". INFORMES TÉCNICOS INSTITUCIONAIS Características dos casos notificados de Influenza A/H1N1. Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória. Coordenadoria de Controle de Doenças. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Revista de Saúde Pública Out. 2009;43(5). 2. Seema J, Kamimoto L, Bramley AM, Schmitz AM., Benoit SR, Louie J, Sugerman DE et al. for the 2009 Pandemic Influenza A (H1N1) Virus Hospitalizations Investigation Team. Hospitalized Patients with 2009 H1N1. Influenza in the United States, April–June 2009. N Engl J Med 2009;361:1935-44 3. Thorner, AR. Epidemiology, clinical manifestations, and diagnosis of pandemic H1N1 influenza
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