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STAVIGILE
modafinila
200 mg
Comprimidos simples

USO ORAL
USO ADULTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES:
Comprimidos contendo 200 mg de modafinila. Embalagem com 30 comprimidos.

COMPOSIÇÃO
:
Cada comprimido de STAVIGILE contém:
modafinila. .200 mg
Excipientes q.s.p.1 comprimido
(lactose, crospovidona, povidona, lactose anidra, dióxido de silício, talco, estearil fumarato de
sódio).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
STAVIGILE é um medicamento que tem como substância ativa, a modafinila, que age no cérebro
para aumentar o estado de vigília (estado de se manter acordado).
POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
STAVIGILE está indicado para tratar a sonolência excessiva associada à narcolepsia. Na
narcolepsia é comum a presença de episódios de sono incontroláveis, freqüentemente em horas
inapropriadas, como por exemplo, durante a alimentação, durante a conversação, etc. Este
medicamento trata os sintomas da sonolência. Outros tratamentos indicados pelo seu médico para
auxiliar sua condição médica latente devem ser usados regularmente.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
CONTRA-INDICAÇÕES

STAVIGILE não deve ser utilizado em caso de reação alérgica à modafinila ou a qualquer
componente de sua formulação.
Este medicamento não deve ser usado em caso de gravidez e durante a amamentação; no caso
de hipertensão (aumento da pressão sanguínea) moderada ou severa não tratada; ou ritmo
cardíaco anormal (arritmias).

ADVERTÊNCIAS

STAVIGILE não deve ser utilizado por pessoas que tenham doença severa no fígado ou com
pressão alta moderada ou severa não tratada.
A modafinila pode provocar reações alérgicas na pele ou em outros locais. Caso você apresente
manchas na pele, inchaço nos lábios, olhos ou garganta, falta de ar, dificuldade para engolir ou
rouquidão, entre imediatamente em contato com seu médico ou procure um serviço de
emergência, levando a bula de STAVIGILE.

PRECAUÇÕES

Avise seu médico se você apresentar algumas das condições abaixo:
− Doença
− Ritmo cardíaco anormal conhecido (arritmias); − Hipertensão − Doença no fígado ou nos rins. A modafinila pode causar em algumas pessoas tontura, alterações no raciocínio, dificultar o controle de movimentos, ou turvação nos olhos. Certifique-se de suas reações antes da realização de tarefas perigosas ou que exijam atenção e vigília; como operar máquinas e/ou dirigir veículos. STAVIGILE pode reduzir a eficácia das pílulas anticoncepcionais por até um mês após
descontinuação da medicação. Procure orientação médica.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Avise seu médico da utilização de qualquer um dos medicamentos abaixo:
− Tratamento de epilepsia, principalmente fenitoína;
− Pílulas anticoncepcionais orais; − Tratamento para depressão ou ansiedade, ou com pílulas para dormir; − Tratamento de distúrbios de coagulação, com varfarina; − Ciclosporinas (imunossupressores usados para cirurgias de transplante, e também para − Antiretrovirais para tratamento de infecções do tipo HIV (conhecidos como inibidores da − Tratamento de hipertensão ou problemas cardíacos (conhecidos como bloqueadores dos − Alguns medicamentos para tratamento de colesterol alto (conhecidos como estatinas); − Qualquer outro medicamento que você utilize, inclusive aqueles sem prescrição médica.
Embora este medicamento apresente baixo potencial para dependência, a chance disto durante o
tratamento a longo prazo não pode ser completamente descartada.
A ingestão de álcool deve ser evitada durante o tratamento com a modafinila.
GRUPOS DE RISCO
Gravidez e lactação

STAVIGILE não deve ser usado durante a gravidez ou amamentação.
O médico deve ser avisado em caso de ocorrência de gravidez ou sobre a intenção de engravidar
durante o tratamento com a modafinila.
STAVIGILE pode aumentar o risco potencial de gravidez quando da utilização concomitante com
contraceptivos esteroidais ou por pelo menos 1 mês após a interrupção do tratamento com
STAVIGILE.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista.
Uso pediátrico:
STAVIGILE não deve ser usado em crianças ou adolescentes com menos de 16
anos de idade.
Pacientes Idosos:
a segurança e a eficácia do uso da modafinila em pacientes com mais de 65
anos de idade ainda não foram estabelecidas. A eliminação da modafinila e de seus metabólitos
pode estar reduzida nos idosos, se necessário, o médico recomendará ajuste da dosagem.
Pacientes com insuficiência renal ou hepática

Pacientes com doença severa no fígado devem ter sua dose reduzida pela metade.
Não existem informações adequadas para determinação da eficácia e segurança da dosagem em
pacientes com insuficiência renal.
Este medicamento é contra-indicado na faixa etária inferior a 16 anos de idade.
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser prejudicial para a sua
saúde
.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Os comprimidos de STAVIGILE devem ser tomados com auxílio de líquido, em dose única, pela
manhã. As doses poderão também ser divididas em duas tomadas, sendo uma pela manhã e
outra ao meio dia, a critério médico.
Esquecimento de dose: se você esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar,
mas se estiver perto do horário da próxima dose, espere e despreze a dose esquecida. Não tome
duas doses ao mesmo tempo.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto
do medicamento.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Os efeitos adversos comumente observados durante o uso da modafinila foram: reações alérgicas
como coceira ou inchaços nas mãos ou face; inchaço ou formigamento na boca ou garganta, dor
no peito, problemas respiratórios; alterações nos batimentos cardíacos, agitação, agressividade,
confusão ou excitação; dormência; formigamento ou queimação nas mãos, braços, pernas ou pés;
náusea severa, vômitos ou diarréia; tremores; sangramento anormal, hematomas ou fraqueza;
pensamentos ou comportamentos anormais.
Se você sentir ansiedade, nervosismo, problemas para dormir, dor nas costas, dor de cabeça,
náusea, diarréia, mal estar no estômago, perda de apetite, coriza; dor de garganta; fale com seu
médico.

Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e
segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem
ocorrer. Neste caso, informe seu médico.


O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO?
No caso da utilização acidental de uma quantidade excessiva do medicamento, avise o médico
imediatamente ou procure um pronto socorro, levando a bula deste medicamento.
ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente, entre 15°C e 30 °C, protegido
da luz e umidade.
O prazo de validade do medicamento é de 24 meses após a data de fabricação impressa na
embalagem externa.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
DESCRIÇÃO e CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
STAVIGILE tem como princípio ativo a modafinila. A modafinila é um composto racêmico,
denominado quimicamente como 2-[(difenilmetil)-sufinil] acetamida, com peso molecular de
273,36 e fórmula empírica C15H15NO2S. Sua fórmula estrutural é:
modafinila

A modafinila apresenta-se como um pó cristalino branco a quase branco, praticamente insolúvel
em água e em ciclohexano; e fracamente solúvel em metanol e acetona.

FARMACODINÂMICA
STAVIGILE é um estimulante não anfetamínico que promove o estado de vigília. Seu mecanismo
de ação é desconhecido, mas seu efeito parece estar ligado a uma potencialização da atividade
∝-1-adrenérgica especificamente a nível cerebral, promovendo o estado de vigília como os
agentes simpatomiméticos; embora seu perfil farmacocinético não seja idêntico ao das aminas
simpatomiméticas (anfetamina e metilfenidato).
Em concentrações farmacologicamente significativas, a modafinila não se liga potencialmente aos
receptores importantes para a regulação do sono/vigília, incluindo os da norepinefrina, serotonina,
dopamina, GABA, adenosina, histamina-3, melatonina ou benzodiazepínicos. A modafinila
também não inibe as atividades da MAO-b ou fosfodiesterases II-V.
A modafinila não age direta ou indiretamente como agonista no receptor dopaminérgico, e não
apresentou atividade em vários modelos pré-clínicos in vivo capazes de detectar o aumento da
atividade dopaminérgica. In vitro, a modafinila se liga ao sítio de recaptação da dopamina levando
ao aumento da dopamina extracelular, mas sem aumentar sua liberação. Num modelo pré-clínico,
a vigília induzida pela anfetamina, mas não pela modafinila, foi antagonizada pelo haloperidol
(antagonista do receptor dopaminérgico).
A modafinila não parece ser um agonista direto ou indireto alfa1-adrenérgico. Embora a vigília
induzida pela modafinila possa ser atenuada por um antagonista do receptor adrenérgico alfa1, a
prazosina, a modafinila não exerce atividade sobre os agonistas alfa-adrenérgicos, conhecidos por
serem responsivos em sistema de análise conhecidos. A modafinila não demonstrou atividade
simpatomimética nas preparações de ductos deferentes de ratos (estimulados eletricamente ou
por agonista) nem aumentou a formação do receptor adrenérgico mediado pelo segundo
mensageiro fosfatidil-inositol, em modelos in vitro.
STAVIGILE restaura ou aumenta o nível de alerta ou vigília diurna. A partir de uma dose matinal
de 100 mg verificaram-se alterações eletrofisiológicas que refletem a vigília. STAVIGILE produz
efeitos psicoativos e eufóricos, alterações no humor, percepção e sentimentos típicos de outros
estimulantes do SNC.

FARMACOCINÉTICA
A modafinila é uma substância racêmica cujos enantiômeros apresentam farmacocinéticas
distintas em humanos, onde a meia-vida do isômero levógiro é três vezes maior que a do
dextrógiro. Não ocorre interconversão entre os enantiômeros. A concentração de modafinila após
dosagem diária consiste de 90% do l-isômero e 10% do d-isômero. A meia-vida de eliminação
após múltiplas doses é de 15 horas.
STAVIGILE é rapidamente absorvido do trato gastrintestinal com pico plasmático entre 2 a 4
horas. A presença de alimentos não interfere na biodisponibilidade de STAVIGILE, mas sua
absorção pode ser retardada em até 1 hora se ingerido com alimentos.
A modafinila distribui-se por todos os tecidos, liga-se moderadamente às proteínas plasmáticas,
sendo metabolizada no fígado e eliminada via renal.

RESULTADOS DE EFICÁCIA
Vários estudos clínicos foram realizados para comprovação da eficácia e segurança da
modafinila:
Em um estudo multicêntrico (21), duplo-cego, randomizado, controlado com placebo, de grupos
paralelos, realizado pelo US Modafinil Study Group, 2000, foram utilizados 271 pacientes entre
17-67 anos com narcolepsia. Durante as 9 semanas de tratamento, o grupo modafinila mostrou
maior habilidade em se manter acordado. Na descontinuação do tratamento houve retorno dos
sintomas, porém, sem o padrão sugestivo de abstinência, comum aos anfetamínicos, sugerindo
que a modafinila não induza dependência e apresenta boa tolerabilidade.
Mitler et al, 2000, realizaram estudo multicêntrico (21+18), aberto, dose-flexível/dose-fixa com
478 pacientes com narcolepsia (18-65 anos) onde 75% dos pacientes estavam usando 400 mg de
modafinila no final de 40 semanas.
O tratamento com a modafinila resultou na melhora clínica significativa na gravidade da doença
para a grande maioria dos pacientes (83%, em 40 semanas), com resultados visíveis já a partir da
2ª semana de tratamento (83%). A qualidade de vida dos pacientes, medida pelo SF-36 (Medical
Outcomes Study Short Form Health Survey)
, melhorou em todos os períodos analisados. O
tratamento foi bem tolerado, e os eventos adversos foram na sua maioria leves a moderados, e
sua incidência não parece ser dose-relacionada.
Becker et al, 2004, através de um estudo multicêntrico (20), aberto, dose-flexível com 151
pacientes com narcolepsia, entre 18 a 68 anos não-satisfeitos com psico-estimulantes
demonstraram que a modafinila reduziu significativamente a fadiga e melhorou a qualidade de
vida, vigor e características cognitivas nos pacientes com narcolepsia tratados previamente com
psicoestimulantes. A modafinila foi bem tolerada, não houve alterações significativas nos
parâmetros laboratoriais e hemodinâmicos, nem foram observados eventos adversos graves.
Schwartz et al, 2005 realizaram um estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado, controlado
com placebo, de grupos paralelos com 56 pacientes. Este estudo comparou a eficácia da
modafinila em dose única versus dose fracionada. Foi observada superioridade de uma dose
única de 400 mg ou doses fracionadas de 400 mg ou 600 mg em relação a 200 mg em dose
única. Todas as doses de modafinila foram bem toleradas. Não houve alterações laboratoriais,
eletrocardiográficas, dos sinais vitais ou dos exames físicos, clinicamente relevantes.
Billiard et al, 2006, realizaram um delineamento de consenso de tratamento da narcolepsia com
desenvolvimento de uma força-tarefa dos maiores especialistas da Europa. A modafinila foi
indicada como tratamento farmacológico de primeira linha para a sonolência excessiva e para os
episódios irresistíveis de sono em pacientes com narcolepsia.

INDICAÇÕES
STAVIGILE é indicado para melhorar o estado de vigília em pacientes com sonolência excessiva
diurna (obrigatoriamente diagnosticada pelo Teste de Latência Múltipla do Sono e Polissonografia)
associada à narcolepsia.
CONTRA - INDICAÇÕES
STAVIGILE é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à modafinila ou a
qualquer componente da formulação. Também está contra-indicado durante a gravidez e lactação,
e em pacientes com ansiedade.

MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
Os comprimidos de STAVIGILE somente devem ser utilizados por via oral.

POSOLOGIA
A dose usual recomendada é de 200 mg por dia em tomada única matinal. As doses poderão ser
divididas em duas tomadas, sendo uma pela manhã e outra ao meio-dia, a critério médico.
Doses de 400 mg/dia administradas na forma de dose única foram bem toleradas, mas não existe
evidência consistente de que essa dose confira benefício adicional além dos 200 mg/dia.
Em pacientes com insuficiência hepática severa, a dose de STAVIGILE deve ser reduzida à
metade.
Não existem informações adequadas para determinação da segurança e eficácia em pacientes
com insuficiência renal severa.
Em pacientes idosos, a eliminação da modafinila e seus metabólitos podem estar reduzidos como
conseqüência do envelhecimento. Portanto, deve ser considerado o uso de doses mais baixas.
ADVERTÊNCIAS
Os usuários de modafinila com níveis anormais de sonolência devem ser advertidos de que seus
níveis de vigília podem não retornar ao normal. Os pacientes com sonolência excessiva, inclusive
os que utilizam modafinila, devem ser freqüentemente reavaliados quanto ao grau de sonolência
e, quando apropriado, devem ser advertidos a não dirigir ou exercer qualquer atividade
potencialmente perigosa. Embora a modafinila não tenha indicação de deterioração funcional,
qualquer fármaco que afete o SNC pode alterar as habilidades de julgamento, raciocínio e
motoras. Os pacientes devem ser advertidos sobre a operação de veículos motores ou outra
maquinaria perigosa até que estejam certos de que a terapia com STAVIGILE não afeta
adversamente sua habilidade de realizar tais atividades.
PRECAUÇÕES
Sistema Cardiovascular:
não é recomendado o uso da modafinila em pacientes com história de
hipertrofia ventricular esquerda ou alterações isquêmicas no ECG, dor no peito, arritmia ou outras
manifestações clinicamente significativas de prolapso da válvula mitral em associação ao uso de
estimulantes do SNC. A modafinila não foi avaliada ou utilizada em qualquer extensão apreciável
em pacientes com história recente de infarto do miocárdio ou angina instável, devendo estes
pacientes ser tratados com cautela. A modafinila não foi sistematicamente avaliada em pacientes
com hipertensão. O monitoramento periódico de pacientes hipertensos é apropriado.
Sistema Nervoso Central: é recomendada cautela quando da administração da modafinila em
pacientes com história de psicose.
Medicação Concomitante: os pacientes devem informar seus médicos se estiverem tomando ou
planejarem tomar alguma prescrição ou medicamentos sem receita médica, devido ao potencial
de interação entre STAVIGILE e outros fármacos.
Álcool: os pacientes devem ser alertados de que o uso de STAVIGILE em combinação com
álcool não foi estudado. É prudente evitar o álcool enquanto estiverem em tratamento com
STAVIGILE.


Reações dermatológicas: foram relatados casos raros de reações dermatológicas graves,
incluindo síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, angioedema, reações de
hipersensibilidade em múltiplos órgãos (miocardite, hepatite, dentre outros). Na ocorrência de tais
sintomas, o tratamento com a modafinila deve ser interrompido.
Sintomas psiquiátricos: relatos pós-comercialização da modafinila descreveram a ocorrência de
sintomas como mania, delírios, alucinações e ideação suicida. Na ocorrência de tais sintomas, a
terapia com a modafinila deve ser interrompida.
Reações Alérgicas: os pacientes devem ser orientados a relatar ao médico qualquer ocorrência
de erupção, urticária ou fenômeno alérgico ocorrido durante o tratamento com STAVIGILE.
Carcinogênese, mutagenicidade, comprometimento da fertilidade: o potencial carcinogênico
da modafinila não foi completamente avaliado. Não houve evidência do potencial mutagênico ou
clastogênico da modafinila em uma série de ensaios em animais de laboratório. O estudo
realizado para avaliação desses efeitos não utilizou doses suficientemente altas e o tamanho da
amostra não foi suficientemente grande. Estudos em ratos com a modafinila não demonstraram
efeitos sobre a fertilidade.
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Categoria de risco na gravidez: C
Não existem pesquisas adequadas e bem controladas com a modafinila em mulheres grávidas e
este fármaco somente deve ser usado durante a gravidez se o potencial benéfico sobrepujar o
risco potencial.
Não se sabe se a modafinila ou seus metabólitos são excretados no leite humano.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista.

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Uso pediátrico
: a segurança e eficácia em indivíduos com menos de 16 anos não foram
estabelecidas.
Uso em Idosos: a segurança e eficácia em indivíduos com mais de 65 anos de idade não foram
estabelecidas. Como os pacientes idosos podem ter a função renal e/ou hepática diminuída, deve
ser considerada a redução da dosagem.
Uso em Insuficiência Renal Severa: nos pacientes com insuficiência renal severa (eliminação de
creatinina média = 16,6 mL/min) uma dose única de 200 mg de modafinila não levou ao aumento
da exposição à modafinila, mas resultou numa exposição muito maior ao seu metabólito ativo
(ácido modafinílico) em relação aos pacientes com função renal normal. Há pouca informação
disponível sobre o significado deste achado.
Uso em Insuficiência Hepática Severa: nos pacientes com insuficiência hepática severa, com ou
sem cirrose, a modafinila deve ser administrada em doses menores, pois sua eliminação está
reduzida em comparação aos indivíduos normais.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Fármacos ativos no SNC
Metilfenidato – num estudo realizado em voluntários sadios com a co-administração de doses
únicas de modafinila (200 mg) e metilfenidato (40 mg) não foram observadas alterações
significativas na farmacocinética de qualquer um dos fármacos. Entretanto, a absorção da
modafinila pode ser retardada em cerca de 1 hora quando da co-administração com metilfenidato.
Dextroanfetamina - num estudo realizado em voluntários sadios com a co-administração de
doses únicas de modafinila (200 mg) e dextroanfetamina (10 mg) não foram observadas
alterações significativas na farmacocinética de qualquer um dos fármacos. No entanto, a absorção
da modafinila pode ser retardada em cerca de 1 hora quando da co-administração com a
dextroanfetamina.
Triazolam:
pode levar à perda da eficácia do triazolam pelo aumento do seu metabolismo devido
à indução das enzimas do citocromo P450 3A4 pela modafinila. É recomendada a monitorização
da resposta do paciente ao triazolam quando a modafinila for iniciada, podendo as doses de
triazolam ser ajustadas para a manutenção de sua eficácia.
Inibidores da monoamino-oxidase (IMAO) - não foram realizados estudos da interação com
inibidores da monoamino-oxidase, sendo recomendada cautela na administração
concomitantemente de inibidores da MAO com modafinila.

Outros
Varfarina: é recomendado o monitoramento do tempo de protrombina durante os primeiros meses
de co-administração da modafinila e varfarina (substrato da CYP2C9) e sempre que a dosagem
de modafinila for alterada.
Contraceptivos: a eficácia dos contraceptivos esteróides (incluindo contraceptivos “depot” ou
implantáveis) pode estar reduzida quando utilizados concomitantemente com a modafinila e
também após um mês após a descontinuação da terapia. São recomendados métodos
alternativos ou concomitantes de contracepção para estas pacientes em terapia com a modafinila
e ainda durante um mês após sua descontinuação.
Desogestrel, etinilestradiol, etinodiol, etonogestrel, levonorgestrel, mestranol,
noretindrona, norgestimato, norgestrel:
pode levar à redução da biodisponibilidade e eficácia
contraceptiva, provavelmente pela indução do CYP3A4, responsável pelo metabolismo dos
contraceptivos. As pacientes que utilizam tratamento concomitante com modafinila e
contraceptivos devem ser advertidas a utilizar um método contraceptivo alternativo não hormonal
para controle da natalidade. As pacientes devem ser monitoradas quanto aos sinais de
sangramento e/ou gravidez.
Ciclosporina: pode resultar na redução da eficácia da ciclosporina, provavelmente pela indução
do sistema citocromo CYP3A4 pela modafinila.

Interações potenciais com fármacos inibidores, indutores ou que são metabolizados pelas
isoenzimas do citocromo P-450 e outras enzimas hepáticas
Estudos in vitro realizados com culturas de hepatócitos humanos primários demonstraram que a
modafinila induziu levemente CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4, de maneira dose-dependente. Apesar
dos resultados de indução não serem necessariamente preditivos in vitro, é recomendada cautela
quando da co-administração da modafinila com fármacos que dependam destas três enzimas para
seus clearances; pois especificamente resultam em níveis sanguíneos mais baixos destes
fármacos.
A exposição de hepatócitos humanos à modafinila in vitro produziu uma supressão dose-
relacionada aparente da expressão da atividade do CYP2C9, sugerindo que haja potencial para a
interação metabólica entre a modafinila e os substratos desta enzima (como varfarina e fenitoína).
Num estudo clínico subseqüente em voluntários sadios, o tratamento crônico com a modafinila
não demonstrou efeito significante na farmacocinética de dose única da varfarina quando
comparada ao grupo placebo.
Diazepam: pode resultar na elevação das concentrações plasmáticas do diazepam, pela sua
eliminação prolongada, devido à inibição reversível do citocromo P450 2C19 pela modafinila. Os
pacientes devem ser monitorados quanto aos efeitos adversos benzodiazepínicos excessivos,
como confusão, sedação excessiva e depressão respiratória, e as doses de diazepam podem ser
reduzidas para limitar a toxicidade.
Propranolol: pode levar ao aumento das concentrações plasmáticas do propranolol pela inibição
reversível do citocromo P450 2C19 pela modafinila. É recomendada a monitorização cuidadosa do
ritmo cardíaco e pressão sanguínea. No desenvolvimento de bradicardia ou hipotensão severa, as
doses de propranolol devem ser reduzidas.
Fenitoína: pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas da fenitoína devido à
inibição reversível do citocromo P450 2C19 pela modafinila. Os pacientes devem ser observados
para a evidência da toxicidade da fenitoína e seus níveis séricos devem ser delineados
periodicamente.
Antidepressivos tricíclicos: o CYP2C19 também é uma rota auxiliar para o metabolismo de
certos antidepressivos tricíclicos (desipramina, clomipramina) que são primariamente
metabolizados pelo CYP2D6. Nos pacientes com deficiência de CYP2D6 tratados com tricíclicos
(aqueles que são maus metabolizadores da debrisoquina; 7-10% da população Caucasiana,
similar ou menor em outras populações), o metabolismo pelo CYP2C19 pode estar
substancialmente aumentado. A modafinila pode causar elevação nos níveis dos tricíclicos neste
subconjunto de pacientes. Os médicos devem estar cientes de que uma redução na dose dos
agentes tricíclicos pode ser necessária nesses pacientes.
Clomipramina: pode resultar no aumento dos níveis plasmáticos de clomipramina e
desmetilclomipramina, sendo recomendada a monitorização dos sinais e sintomas de intoxicação
tricíclica e acompanhamento estrito de aumento das enzimas hepáticas.
Desipramina: pode resultar no aumento dos níveis plasmáticos da desipramina, provavelmente
pela inibição reversível do citocromo P4502C19 (via metabólica auxiliar para a desipramina) pela
modafinila.
A desipramina é principalmente metabolizada via CYP2D6, mas em pacientes com deficiência
desta isoenzima, uma quantidade maior do fármaco é metabolizada pelo citocromo CYP2C19.
Pode ser necessária a redução da dose da desipramina.
Além disso, a co-administração da modafinila com indutores potentes da CYP3A4
(carbamazepina, fenobarbital, rifampicina) ou inibidores da CYP3A4 (cetoconazol, itraconazol)
pode alterar os níveis da modafinila, devido ao envolvimento parcial daquela enzima na
eliminação metabólica do composto.
Carbamazepina: pode resultar na redução da eficácia da modafinila, pois fármacos como a
carbamazepina são indutores potenciais da CYP3A4, responsável pela metabolização parcial da
modafinila. É recomendada a monitorização da resposta do paciente à terapia com a modafinila se
a carbamazepina for iniciada.
Fenobarbital: pode resultar na redução da eficácia da modafinila, devido à indução do citocromo
P450 3A4 pelo fenobarbital. É recomendada a monitorização da resposta do paciente à terapia
com modafinila se o fenobarbital for iniciado.
Rifampicina: pode resultar na redução da eficácia da modafinila provavelmente pela indução do
citocromo P450 3A4 pela rifampicina. É recomendada a monitorização da resposta do paciente à
terapia com a modafinila se a rifampicina for iniciada.
Itraconazol e cetoconazol: pode resultar no aumento da exposição à modafinila devido à inibição
do citocromo P450 3A4, levando ao aumento das concentrações plasmáticas da modafinila que é
metabolizada parcialmente pela isoenzima CYP3A4. É recomendada a monitorização do paciente
quanto ao aumento dos efeitos adversos da modafinila.

REAÇÕES ADVERSAS
No geral a modafinila foi bem tolerada. Em pesquisas clínicas controladas, a maioria das reações
adversas foi leve a moderada.
Os eventos adversos mais comumente observados (≥5%) associados ao uso da modafinila foram
dores de cabeça, náusea, nervosismo, ansiedade, insônia, dor lombar, diarréia, dispepsia, rinite e
vertigem.
Os efeitos adversos seguintes ocorreram em pacientes narcolépticos numa taxa de 1% ou mais,
durante pesquisas clínicas controladas por placebo:
Gerais: dor de cabeça, dor lombar, dor no peito, calafrios, rigidez da nuca e sintomas de gripe.
Sistema Digestório: náuseas, diarréia, boca seca, anorexia, elevação de enzimas hepáticas,
ulcerações na boca, sede, flatulência e obstipação.
Sistema Respiratório: rinite, faringite, distúrbio pulmonar, dispnéia, asma e epistaxe.
Sistema Nervoso: nervosismo, vertigem, depressão, ansiedade, cataplexia, insônia, parestesia,
discinesia, hipertonia, confusão, amnésia, labilidade emocional, ataxia, tremor, sonolência,
hipercinesia e agitação.
Sistema Cardiovascular: hipertensão, vasodilatação, palpitação, arritmia e síncope.
Sistema Linfático/Hematopoiético: eosinofilia.
Sentidos Especiais: ambliopia, dor ocular, alteração do paladar e visão anormal.
Metabólico/ Nutricional: edema.
Sistema Músculo-Esquelético: distúrbios nas articulações.
Pele: herpes simples e pele seca.
Sistema Urogenital: urina anormal, piúria, hematúria, retenção urinária e ejaculação anormal.
Eventos adversos com incidência de pelo menos 1%, mas igual ou menor do que o
placebo
: dores nas costas, hipotermia, dor abdominal, sintomas gripais, reação alérgica, febre,
astenia, ferimento acidental, edema geral, taquicardia, palpitações, migrânea, extrassístole
ventricular, bradicardia, dispepsia, distúrbios dentários, constipação, flatulência, aumento de
apetite, gastroenterite, distúrbios gastrintestinais, equimose, anemia, leucocitose, edema
periférico, aumento de peso, aumento de TGO, mialgia, artrite, artralgia, sonolência, anormalidade
no raciocínio, câimbras nas pernas, distúrbios do sono, alucinações, hipercinesia, diminuição na
libido, aumento da tosse, sinusite, bronquite, pneumonia, erupção, sudorese, prurido, distúrbio de
pele, psoríase, dor no ouvido ou nos olhos, distúrbios no ouvido, alteração do paladar,
dismenorréia, infecção do trato urinário, piúria, hematúria, cistite e distúrbios menstruais.
Outros: elevação de gama-glutamiltransferase, agranulocitose, sintomas de psicose e mania.
Abuso Potencial e Dependência:
além de seu efeito promotor do estado de vigília, a modafinila
produz efeitos psicoativos e eufóricos, alterações no humor, na percepção, no raciocínio e
sensações típicas dos estimulantes do SNC. Em estudos de ligação in vitro, a modafinila se liga
ao local de reabsorção da dopamina e causa um aumento na dopamina extracelular, mas não
causa aumento da liberação de dopamina.
A modafinila é reforçadora, o que é evidenciado por sua auto-administração em macacos
previamente treinados para auto-administração de cocaína. Em alguns estudos, a modafinila foi
também parcialmente descrita como similar aos estimulantes. Os médicos devem acompanhar
rigorosamente os pacientes, especialmente aqueles com história de abuso de drogas e/ou
estimulantes (por exemplo, metilfenidato, anfetamina ou cocaína). Os pacientes devem ser
observados quanto aos sinais de mau uso ou abuso (por exemplo, incremento das doses ou
comportamento de procura pelo medicamento).
Abstinência:
os efeitos da abstinência foram monitorados após 9 semanas de uso da modafinila
em uma pesquisa clinica controlada de Fase 3. Nenhum sintoma específico de abstinência foi
observado durante 14 dias, embora a sonolência tenha retornado nos pacientes narcolépticos
(“US MODAFINIL IN NARCOLEPSY MULTICENTER STUDY GROUP”, 1998).

Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e
segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem
ocorrer.

SUPERDOSE
Experiência em Seres Humanos:
num estudo randomizado, duplo-cego e controlado com
placebo, realizado para avaliar a farmacocinética e segurança de doses elevadas de modafinila
em voluntários homens, foi observada a tolerância de uma dose única máxima de 600 mg por dia,
sem titulação. Os efeitos adversos mais freqüentes observados com esta dose foram cefaléia
(34%), insônia, ansiedade e palpitações (21% cada). A dose de 800 mg/dia foi descontinuada
após 3 dias, devido ao aumento na pressão arterial e taquicardia (“WONG et al“ 1999).
Tratamento da Superdosagem: nenhum antídoto específico para os efeitos tóxicos da
superdosagem da modafinila foi identificado até hoje. Tais superdosagens devem ser tratadas
com cuidados de suporte primários, incluindo o monitoramento cardiovascular. Se não houver
contra-indicações, deve ser considerada a indução da êmese ou lavagem gástrica. Não existem
dados que sugiram a utilidade da diálise ou acidificação urinária na acentuação da eliminação do
fármaco. O médico deve considerar contatar um centro de controle de envenenamento no
tratamento de qualquer superdosagem.

ARMAZENAGEM
Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente, entre 15°C e 30 °C, protegido
da luz e umidade. O prazo de validade do medicamento é de 24 meses após a data de fabricação
impressa na embalagem externa.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
ATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA

MS nº 1.0033.0145.
Farmacêutica Responsável:
Cíntia Delphino de Andrade – CRF – SP nº 25.125

LIBBS FARMACÊUTICA LTDA.
Rua Raul Pompeia, 1071 – São Paulo – SP
CEP: 05025-011
CNPJ: 61.230.314/0001-75

UNIDADE EMBU:
Rua Alberto Correia Francfort, 88
Embu – SP – CEP 06807-461
CNPJ: 61.230.314/0005-07
INDÚSTRIA BRASILEIRA
www.libbs.com.br
Data de fabricação, lote e validade: vide cartucho.

Source: http://www.novitrine.com.br/administracao/files/files/Portal%20Vitrine%20-%20Anvisa%20-%20aviso%20-%20modafinila.PDF

Alcaloides

Universidad Nacional de La Pampa Facultad de Agronomía Química III Metabolitos Secundarios Alcaloides Elaborada por: Ing. Agr. Rosa M. de Troiani Contenido Introducción………………………………………….3 Extracción………………………………….………….7 Clasificación.………………………

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Chapter – 7 Geostationary Satellite A geostationary orbit (GEO) is a geosynchronous orbit directly above the Earth's equator (0° latitude), with a period equal to the Earth's rotational period and an orbital eccentricity of approximately zero. From locations on the surface of the Earth, geostationary objects appear motionless in the sky, making the GEO an orbit of great interest to

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