FONSECA, Z.A.A.S. et al. Helmintos gastrintestinais de caprinos leiteiros do Município de Afonso Bezerra, Rio Grande do Norte, Brasil. PUBVET, Londrina, V. 7, N. 19, Ed. 242, Art. 1598, Outubro, 2013. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Helmintos gastrintestinais de caprinos leiteiros do Município de Afonso Bezerra, Rio Grande do Norte, Brasil
Zuliete Aliona Araújo de Souza Fonseca1, Josivania Soares Pereira2, Adiza
Cristiane Avelino Bezerra3, Danielly Bezerra Avelino3, Ana Sabrina Coutinho
Marques3, Kaliane Alessandra Rodrigues de Paiva4, Luiz da Silva Vieira5, Sílvia
1 Médica veterinária, Mestre em Ciência Animal-UFERSA. 2 Bióloga, técnica do Laboratório de Parasitologia Animal e doutoranda do
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade Federal Rural
do Semi-Árido (UFERSA). E- mail: josigej@ufersa.edu.br
3 Médica veterinária, Mestre em Ciência Animal-UFERSA. 4 Bióloga e discente da graduação em Medicina Veterinária – UFERSA.
5 Pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobral –CE. 6 Médica Veterinária e docente da UFERSA.
A caprinocultura se constitui em uma atividade de grande importância social e
econômica para o Nordeste brasileiro. No entanto, problemas sanitários
representam limitações para a produção de caprinos como as endoparasitoses,
promovendo altas taxas de mortalidade. Objetivando buscar subsídio para
entender a fauna e dinâmica populacional das verminoses que acometem
caprinos leiteiros no município de Afonso Bezerra, maior produtor do estado do
FONSECA, Z.A.A.S. et al. Helmintos gastrintestinais de caprinos leiteiros do Município de Afonso Bezerra, Rio Grande do Norte, Brasil. PUBVET, Londrina, V. 7, N. 19, Ed. 242, Art. 1598, Outubro, 2013.
Rio Grande do Norte, foi realizado um levantamento epidemiológico de
helmintos gastrintestinais com utilização de traçadores. Utilizaram-se caprinos
traçadores submetidos previamente a condições ambientais naturais da região,
sendo seu conteúdo gástrico recuperado e enviado para análise, identificação e
contagem dos exemplares encontrados. Os resultados demonstraram que a
dinâmica populacional das helmintoses sofre influência direta de fatores
climáticos, sendo os helmintos encontrados em ordem de prevalência
Haemonchus contortus (57,23%), Trichostrongylus colubriformis (40,54%),
Oesophagostomum columbianum (1,42%), Trichuris globulosa (0,46%), Trichostrongylus axei (0,19%), Moniezia expansa (0,15%) e Strongyloides papillosus (0,1%). Palavras–chave: Caprinocultura, Epidemiologia, Endoparasitos, Traçador Gastrointestinal helminth in dairy goats from municipality of Afonso Bezerra, Rio Grande do Norte, Brazil Abstract
The goat constitutes an activity of great social and economic importance to the
Brazilian Northeast. However, health problems represent limitations on the
production of goats as endoparasitoses, promoting high mortality rates. Aiming
to seek grant for understanding population dynamics and fauna of worms that
affect dairy goats in the municipality of Afonso Bezerra, the largest producer in
the state of Rio Grande do Norte, an epidemiological survey was conducted of
gastrointestinal helminths using tracers. We used tracer goats previously
submitted to natural environmental conditions of the region, and its stomach
contents recovered and sent for analysis, identification and counting of
specimens found. The results showed that the population dynamics of helminth
suffers direct influence of climatic factors, and the helminths found in order of
prevalence Haemonchus contortus (57.23%), Trichostrongylus colubriformis
(40.54%), Oesophagostomum columbianum (1.42%), Trichuris globulosa
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(0.46%), Trichostrongylus axei (0.19%), Moniezia expansa (0.15%) and
Strongyloides papillosus (0.1%). Keywords: Goat, Epidemiology, endoparasites, plotter Introdução
Apesar de ter sido a cabra o primeiro animal capaz de produzir
alimentos a ser domesticado pelo homem, há cerca de dez mil anos, apenas
nos últimos anos é que a caprinocultura vem se aprimorando. Isto porque os
novos criadores, e mesmo os mais antigos, têm encarado a atividade de uma
forma mais profissional, preocupando-se em viabilizar economicamente suas
criações através do aumento de eficiência na produção e comercialização dos
produtos, diferentemente do que ocorria há alguns anos (Ribeiro, 1997).
Independente do objetivo da criação, a exploração destes animais tem
contribuído para o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte (Maciel
et al., 2006). Entretanto, o manejo sanitário deficiente fornecido aos rebanhos,
associado à ocorrência de doenças e altos índices de mortalidade, têm se
constituído em fatores limitantes ao desenvolvimento da atividade, não só
nesse estado, como em todo o Nordeste brasileiro (Borges, 2003).
Segundo informações levantadas para o Diagnóstico da Cadeia
Produtiva da Caprinovinocultura no Rio Grande do Norte, realizado em 2001
pelo Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas do RN - SEBRAE
observou-se que as ectoparasitoses e endoparasitoses estão entre as principais
doenças que afetam os rebanhos da região, onde 80% encontram-se afetados
pelas verminoses, representando um dos maiores e graves problemas sanitário
concernente à caprinovinocultura, devido aos prejuízos econômicos causados
pela redução de produtividade, morbidade e mortalidade no rebanho,
ocupando lugar de destaque principalmente devido à indisponibilidade de
ferramentas eficazes de controle (Silva et al., 2003; Buzzulini et al., 2007;
Dentre os principais helmintos que acometem caprinos e ovinos com
maior prevalência e intensidade de infecção estão Haemonchus contortus,
FONSECA, Z.A.A.S. et al. Helmintos gastrintestinais de caprinos leiteiros do Município de Afonso Bezerra, Rio Grande do Norte, Brasil. PUBVET, Londrina, V. 7, N. 19, Ed. 242, Art. 1598, Outubro, 2013. Trichostrongylus colubriformis, Strongyloides papillosus e Oesophagostomum columbianum, sendo considerados os endoparasitos de maior importância
econômica para a exploração de caprinos e ovinos (Ahid et al., 2008).
São vários os fatores que influenciam as populações de helmintos, mas a
regulação sobre sua variação sazonal ocorre, principalmente, pelas condições
climáticas sobre os estágios de vida livre desses parasitos (Chagas et al.,
Nesse contexto, objetivou-se realizar um levantamento epidemiológico
das espécies de helmintos gastrintestinais prevalentes em caprinos criados no
Município de Afonso Bezerra, Rio Grande do Norte.
Material e Métodos
O estudo foi realizado em propriedades com sistema de criação semi
extensivo no município de Afonso Bezerra, estado do Rio Grande do Norte,
localizado na Messoregião Central Potiguar, Microrregião de Angicos (S 05º 29’
337’’; WO 36º 32’ 065’’). A escolha foi realizada a partir de questionários,
através dos quais foram levantadas informações quanto à quantidade de
animais, manejo e métodos antiparasitários empregados ao rebanho.
Mensalmente três caprinos jovens machos (4 a 6 meses), foram
confinados e submetidos a tratamento anti-helmínticos com vermifugação
supressiva, utilizando três princípios ativos distintos (Closantel, Albendazol e
Ivermectina) com intervalo de 24 horas para cada aplicação, visando deixá-los
livres de nematódeos gastrintestinais. Ao final do tratamento, foi realizado a
contagem do ovos por gramas de fezes (OPG) para confirmar a negatividade
Os caprinos foram então identificados e liberados como traçadores e
mantidos por 30 dias, sendo submetidos às mesmas condições de manejo
fornecidas ao rebanho. Ao fim desse período, retornaram ao confinamento por
mais 15 dias, perfazendo o período de prepatência. Decorrido o tempo pré-
determinado, os animais traçadores foram sacrificados e necropsiados, de
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acordo com normas internacionais estabelecidas pela Associação Mundial para
o Avanço da Parasitologia Veterinária (WAAVP) descrito por Vercruyse et al.
(2002), sendo suas vísceras intestinais enviadas ao Laboratório de
Parasitologia Animal da Universidade Federal Rural do Semí-Árido (UFERSA)
para recuperação da carga parasitária total do trato gastrintestinal, assim
como identificação e contagem dos exemplares encontrados.
Durante o estudo foram acompanhados um total de 36 caprinos jovens,
cujos espécimes de helmintos recuperados foram fixados em AFA (93% de
álcool a 70%, 5% de formol e 2% de ácido acético glacial) e conservados em
Álcool a 70% glicerinado (10%), exceto os cestodas que foram fixados e
conservados diretamente no álcool a 70%. A identificação foi realizada com
base nos aspectos morfológicos, de acordo com as características descritas por
Os dados de temperatura, índice pluviométrico e umidade relativa do ar
foram disponibilizados pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande
Resultados e Discussão
Durante o período estudado foi observado o parasitismo por nematódeos
gastrintestinais em todos os caprinos abatidos, sendo as espécies encontradas
em ordem decrescente de prevalência Haemonchus contortus, Trichostrongylus Trichostrongylus axei e Moniezia expansa (Tabela 1).
Além das mesmas espécies de endoparasitos encontradas no presente
estudo, Cooperia spp. e Bunostomum trigonocephalum, foram observados
parasitando caprinos no Estado do Ceará por Arosemena (1999).
Mesmo com pequenas cargas parasitárias observadas durante o período
de menor precipitação, ocorreu infecção em todos os meses estudados, sendo
encontradas espécies distintas de acordo com o órgão parasitado. Desse modo
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os helmintos encontrados parasitando abomaso foram H. contortus (57,23%) e
Tabela 1 – Prevalência, intensidade média e amplitude de variação da infecção por helmintos gastrintestinais em caprinos traçadores, no município de Afonso Bezerra, Rio Grande do Norte, Brasil
Resultados semelhantes foram descritos por Ramos et al. (2004) que
relataram H. contortus (100%) e T. axei (98,7%) parasitando abomaso, além
de T. colubriformis (1,3%), Teladorsagia circumcinta (100%) e Ostertagia ostertagi (100%). Esses autores ainda destacaram o H. contortus como a
espécie que apresentou maior intensidade média de infecção, variando de um
modo geral entre 500 a 4.500 exemplares. Corroborando com as médias
encontradas no presente estudo para a espécie H. contortus, onde se observou
a carga parasitária variando de 1 a 4.530, divergindo apenas na amplitude
inferior de infecção provavelmente em função das condições climáticas do
Estado de Santa Catarina serem mais favoráveis que as da região semiárida do
Nordeste para o desenvolvimento e manutenção dos estágios de vida livre
Segundo Amarante (2005), H. contortus é a principal espécie
responsável por perdas em decorrência de verminoses, sendo considerado de
grande patogenicidade. Isso ocorre devido o mesmo ser hematófago, causar
anemia severa, que se manifesta por palidez das mucosas e edema da região
submandibular, e até mesmo promover a morte em animais portadores de
. PUBVET, Londrina, V. 7, Strongyloides papillosus e M. expansa (0
FONSECA, Z.A.A.S. et al. Helmintos gastrintestinais de caprinos leiteiros do Município de Afonso Bezerra, Rio Grande do Norte, Brasil. PUBVET, Londrina, V. 7, N. 19, Ed. 242, Art. 1598, Outubro, 2013.
No Rio Grande do Norte, em trabalho realizado para determinar a
distribuição sazonal e a carga parasitária de helmintos gastrintestinais em
rebanho ovino no sertão do Cabugi - RN, Souza et al.(2007) não observaram
relação significativa entre os parâmetros parasitológicos e a pluviosidade. Em
contrapartida, Ahid et al. (2008), em levantamento realizado durante 24
meses em caprinos e ovinos procedentes da região Oeste do Rio Grande do
Norte, observaram uma elevação na incidência de nematódeos gastrintestinais
após o período de maior precipitação pluviométrica, confirmando a existência
de uma relação entre os fatores climáticos e a dinâmica populacional dos
Para Silva et al. (2003), em pesquisa com caprinos traçadores no
semiárido paraibano, a distribuição mensal da carga parasitária acompanhou o
padrão de distribuição das chuvas durante o período do estudo, sendo
recuperado aproximadamente 80% da totalidade da carga parasitária anual no
período chuvoso, restando aproximadamente 20% da carga para os meses de
Esses valores se aproximam daqueles encontrados no presente estudo,
em que 83% da totalidade da carga parasitária foi recuperada no período
chuvoso e 17% no período seco, indicando que o parasitismo por nematódeos
gastrintestinais sofre influência direta da precipitação e que, embora a região
nordeste seja comumente afetada pela seca, interferindo na viabilidade de
larvas no meio ambiente, estas sofrem adaptações no hospedeiro e continua
seu parasitismo, muitas vezes em hipobiose, sendo a temperatura e umidade
os principais fatores ambientais que condicionam o desenvolvimento, a
sobrevivência e a transmissão dos estágios de vida livre, interferindo
diretamente na elevação da carga parasitária em caprinos (Arosemena, 1999;
FONSECA, Z.A.A.S. et al. Helmintos gastrintestinais de caprinos leiteiros do Município de Afonso Bezerra, Rio Grande do Norte, Brasil. PUBVET, Londrina, V. 7, N. 19, Ed. 242, Art. 1598, Outubro, 2013. Conclusões
O parasitismo por nematódeos gastrintestinais é frequente durante todo
ano, elevando-se de acordo com alterações climáticas, sendo as espécies
Trichostrongylusaxei parasitando abomaso, Trichostrongylus colubriformis,
Strongyloides papillosus e Moniezia expansa o intestino delgado e,Oesophagostomum columbianum e Trichuris globulosa o intestino grosso,
sendo o T. colubriformis e H. contortus as espécies de maior prevalência.Referências
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