Existe, contudo, uma caixa preta no processo do desenvolvimento das novas medicações, que é a dos efeitos colaterais
Wall Street e a Medicina Publicado no Jornal do Comercio RJ - 2005 Alfredo Guarischi Em editorial publicado no The New England Journal of Medicina (NEJM), Robert Steinbrook, médico correspondente da revista, discute a relação entre informação cientifica e a Bolsa de Valores. Os investidores da Bolsa de Valores nos USA estão ávidos por ações lucrativas da indústria de biotecnologia. Ao final do seu artigo Steinbrook alerta para que os médicos tomem suas próprias decisões quanto a revelar ou não tanto os resultados das pesquisas quanto seus conhecimentos específicos a Wall Street. A medicina é uma necessidade da sociedade. Vive-se hoje mais em decorrente de vários aspectos, porém o progresso da medicina teve um impacto específico no tempo e qualidade de vida das pessoas. Estes dois itens têm relação direta com riqueza e o índice de desenvolvimento humano. Ser rico e viver bem não significa ser longevo e não ter problemas, porém ter baixa renda e habitar um lugar inóspito por certo levam a um sofrimento maior antes da morte, quase sempre quando ainda se é jovem. Após o início do uso clínico da penicilina no início de 1940, o progresso na medicina tem sido imenso. Nos anos 50 os transplantes começaram a dar passos firmes. A meta nos últimos anos tem sido entender como funcionam as células, que são que são os elementos básicos que constituem nossos órgãos. É cada vez menor o tempo que um experimento necessita para evoluir da fase de estudo em placas de cultura de tecidos, para aplicação em pequenos animais e daí, finalmente, para seu uso em seres humanos. A indústria farmacêutica representa uma imensa força na economia mundial. Talvez seja o ramo de negócios mais globalizado, pois em qualquer parte do mundo existe alguém necessitando de um medicamento. Se houver um produto novo, não necessariamente mais eficaz, haverá sempre um comprador. Não existem barreiras ideológicas ou ambientalistas criando “problemas” como eventualmente ocorre em alguns setores ou commodities. Estão ocorrendo fusões de grandes laboratórios farmacêuticos, já multinacionais, dando origem a verdadeiros gigantes transnacionais. Estas corporações algumas vezes fazem parte de conglomerados compostos de outras indústrias, com foco totalmente diverso, indo da medicina à indústria de eletrônicos. Médicos que trabalham em pesquisa são contratados para desenvolver drogas novas e são pagos para isto. Mas também fornecem informações sobre produtos ainda em fase de testes. Os resultados iniciais divulgados antes de sua comercialização podem fazer com que as ações das companhias detentoras das patentes, apresentem grandes lucros ou imensos prejuízos. O sucesso ou fracasso terapêutico inicial deixa de ser tão somente um fato científico para ser também um índice econômico. A indústria de biotecnologia representa um grande atrativo, pois a ciência tem dado respostas positivas. Existe, contudo, uma caixa preta ainda não aberta. O grande sucesso inicial do Vioxx®, hoje é fonte de prejuízo em virtude de vultosas indenizações a serem pagas pelo seu fabricante. As informações dos efeitos colaterais eram conhecidas, porém por motivos obscuros demoraram a serem divulgadas. Com o Viagra ® ocorreu o inverso. Um dos seus efeitos colaterais (ereção persistente, priapismo) foi o que levou ao enorme lucro com sua comercialização. A Talidomida é outro exemplo, entre fracasso e sucesso. Após ter ficado décadas proscrita devido aos seus efeitos colaterais, voltou a ser utilizada com surpreendente resultado no tratamento do Mieloma Múltiplo (grave doença da medula óssea produtora de sangue). Os laboratórios investem até 18% do seu faturamento em pesquisa por ano nos Estados Unidos da América (USA). Apenas 20% de novos agentes químicos chegam à fase de comercialização. Se levarmos em conta que no ano de 1997, nos USA, foram gastos 1,1 U$ trilhões de dólares, representando pouco mais de 13% do seu produto interno bruto (PIB), a indústria da medicina, principalmente a farmacêutica, é um excelente negócio. Para 2008 está previsto um gasto de 2,2 trilhões de dólares, prevendo-se um aumento médio na taxa anual de 6,8% ao ano. Isto representará a 16,2% do PIB. Na área de oncologia foram gastos 10 bilhões de dólares em 2004, sendo projetados 14 bilhões em 2007 (dados do Thompson Center Watch). Mas como tudo que envolve grandes lucros, existe sempre o temor do fracasso. Acionistas não conhecem a palavra perdão. No Brasil, país em que a pesquisa clínica caminha em passos lentos, é urgente a parceria com a indústria. Mas este alerta vindo do NEJM demonstra que o conflito de interesses pode representar uma ameaça. Pesquisadores independentes e universidades devem manter projetos nacionais, com controles e limites éticos no uso das informações. Achar que o que é bom para o USA é bom para o Brasil continua sendo uma afirmativa questionável. Apesar de seu clamor humanitário, quebrar patentes é uma atitude polêmica, pois penaliza o investidor que desenvolveu um novo produto. Mas simplesmente importar medicamentos, sem que se tenha um sistema de pesquisa nacional independente, é um erro pior. Dispor de mais dinheiro para pesquisa e, ao mesmo tempo, coibir fraudes, financeiras e científicas, é o correto, inquestionável, tanto nos USA quanto nos Brasil.
Schweinezucht in Dornstedt bei Halle (Saale) Die Gemeinde Dornstedt liegt etwa 20 km Luftlinie südwestlich von Halle an der Saale nochhinter Teutschenthal. Das Gebiet gehörte zum Saalkreis und seit 2007 zum inzwischen nochgrößeren Saalekreis. In der Nähe von Dornstedt befand sich die bedeutende Landschweinzucht des Universitäts-gutes Etzdorf. Sie wurde in einem eigenen Beitrag bereits be
The GROUNDSHEET The Official Publication of The Royal Westminster Regiment Association ‘Dedicated to the ideals and comradship we knew in wars and peace in our services both home and abroad.’ Volume 2006/Issue 2 ‘Pro Rege et Patria’ P.O. Box 854, New Westminster, BC. V3L 4Z8 Melfa Weekend is not in May! The Melfa Weekend Dinner and AGM will be J